Nego Bom de
Pulo – Mestre Nô e a Capoeira da Ilha
Documentário
A História não
para. A Capoeira, manifestação de resistência cultural (e física) afro
brasileira faz parte da história do Brasil e de Florianópolis. Movimento contínuo.
Atravessou dois séculos,
escondida nos guetos, terreiros e quintais, proibida de ser praticada.
Atualmente mesmo sendo Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil e do Mundo
permanece marginalizada.
O Documentário, “Nego
Bom de Pulo”, nos movimenta pelo tempo e pelo espaço. Registra a cidade no
século passado, décadas de 1980 e 1990 pelo olhar de quem faz da capoeira
oficio e vida.
Apresenta a
vida de Mestre Nô, baiano de Itaparica, e sua trajetória para o sul do Brasil, a
caminhada do homem que é capoeira na roda e na vida. Revela o pensamento e o
trabalho de toda uma geração de jovens capoeiras que se tornaram responsáveis
pela valorização dos velhos mestres e seus fundamentos e pela formação de uma identidade chamada de
Capoeira da Ilha.
Na tela a luz mais
forte é para esses jogadores, capoeiras, que vindos de distintos lugares
forjaram na cidade de Florianópolis, nas suas ruas, praças praias e mercado uma
capoeira resistente, maliciosa, com combatividade e fundamento.
Cidade: Florianópolis, Canoas, Salvador
Estado: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia
País: Brasil
Categoria: Documentário
Duração: 82|50
Classificação Indicativa: Livre
Estado: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia
País: Brasil
Categoria: Documentário
Duração: 82|50
Classificação Indicativa: Livre
Ficha
Técnica: Roteiro: Kiko Knabben, Giorgia Enae, Fábio Machado, Jô
Capoeira, Danuza Meneghello, Mestre Pinóquio / Direção
de fotografia: Kiko Knabben / Direção de arte:
Giorgia Enae, Kiko Knabben / Montagem/edição:
Kiko Knabben / Animação: Giorgia Enae, Kiko
Knabben / Som direto: Pedro Broering / Edição de som: Kiko Knabben / Trilha Sonora Original: Missiva /Produção executiva: Fabio Machado
CAPOEIRA DA ILHA:
HISTÓRIA E CONSTITUIÇÃO
Organizadores:
Fábio
Machado Pinto (Bagé), Joseane Pinho Correa (Jô Capoeira), Danuza Meneghello
(Danuza) e Valdemiro Pereira Filho (Mestre Pinóquio).
“A história é sempre uma versão do que ocorreu, mas faltava
ao mundo da Capoeira Ilhéu “ouvir” a versão de sua história contada por quem
tem autoridade e autoria para falar, porque se fez fundamento dela. Foi muito
prazeroso, e por vezes me trouxe lágrimas aos olhos, revisitar os fatos
históricos narrados pelo Alemão, Pinóquio, Pop, Nô, Jô, Bagé e Danuza. É gente
de fundamento, gente que resiste e luta para que a vida e a capoeira não deixem
de ser da rua, dos negros, das lutas populares, dos que fazem suas vidas com a
verdade, com força e simplicidade. A Capoeira Ilhéu é força e simplicidade. É
também arte, dança, ciência, filosofia e, sobretudo, luta, amor e vida.” Paulo
CAPELA.
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